terça-feira, 25 de maio de 2010

texto sobre bully

E afinal, o que é bullying?
Bullying é um tipo de comportamento que sempre existiu, e que recentemente foi batizado com um nome. Não existe uma tradução precisa para o português. Refere-se a todo tipo de comportamento agressivo que ocorre sem nenhuma razão aparente.
Muito provavelmente você já tenha sido alvo de bullying quando era pré-adolescente ou adolescente. Ações repetitivas e desequilíbrio emocional são as suas principais características.
A primeira dificuldade que os pais enfrentam é identificar se seu filho está sendo alvo deste tipo de comportamento, pois há criança que se sente ameaçada e reluta para falar a respeito disso.
Preste atenção nas ações que os bullies (quem pratica o bullying) costumam praticar:
Colocar apelidos depreciativos
Assediar
Ofender
Amedrontar
Fazer “gozações”
Ameaçar
Humilhar
Agredir
Criar situações para “pegar” a “vítima”
Bater
Discriminar
Empurrar
Excluir
Machucar
Isolar
Intimidar
Perseguir
Desprezar
Sinais que podem indicar que seu filho está sendo vítima. Se ele...
Chega em casa com contusões freqüentes
”Perde” dinheiro com freqüência
Chega em casa com roupas rasgadas
Briga constantemente com amigos considerados “próximos” antes
Diz que precisa de algo porque perdeu ou foi roubado
Está com péssimo humor
Fica quieto e retraído
É agressivo com os irmãos
Evita sair de casa
Não se dedica como antes aos estudos
Tem insônia
Demonstra ansiedade excessiva
Porém, os pais devem ter cuidado para não expor seu filho perante os outros. Se eles tomarem o caminho errado as ações dos bullies podem piorar. Lembre-se: Não é possível estar presente e supervisionar seu filho o tempo todo.
Bullying é um problema mundial. Pode-se identificar o problema em todos os níveis escolares, da educação infantil à faculdade, em escolas privadas ou públicas, rurais ou urbanas.
O que mais assusta é que as proporções que o problema tem tomado são cada vez mais preocupantes. Hoje é comum ouvirmos relatos de adolescentes que chegam a atos extremos por discordar de posturas e valores dos colegas de classe.
Alvos do bullying -> Estudantes que sofrem as agressões.
Alvos ou agentes do bullying -> Estudantes que às vezes sofrem e outras vezes praticam o bullying.
Bullies -> Estudantes que somente praticam o bullying.
Testemunhas oculares -> Estudantes que não praticam e nem sofrem o problema, mas vivem no mesmo ambiente onde o fato ocorre.
A criança ou adolescente sente vergonha e medo. Porém, não podemos tratá-los como “coitadinhos”, sem tentar saber se eles têm uma certa dose de responsabilidade sobre o comportamento que está sofrendo.
Às vezes, a criança não tem limites, é muito mimada, egoísta ou excessivamente agressiva. Desta forma, é difícil integrá-la ao grupo.
Porém, é possível ajudar a criança a enfrentar o problema, modificando sua postura, ou ainda a linguagem corporal. Ela deve demonstrar confiança. Se ela normalmente não o é, pelo menos tentar demonstrar. Certamente se sentirá melhor. Diga para que olhe sempre para cima, nunca para o chão. Desta forma certamente deixará os bullies longe dela.
O que as escolas podem fazer:
Nas escolas de educação infantil e ensino fundamental, os professores e supervisores podem e devem ficar atentos nas atividades em parques e intervalos assegurando-se de que nenhuma criança está sendo excluída ou humilhada.
A direção da escola pode e deve chamar a atenção de alunos que estejam praticando algum ato ofensivo ou preconceituoso e alertar também seus pais.
Promover ações do tipo:
· Jogos cooperativos
· Atividades de inclusão. Mixando sempre os grupos, evitando as “panelinhas”
· Palestra a respeito de boas idéias de como trabalhar em grupo.
· Mostrar reportagens a respeito das conseqüências sofridas pelos bullies nas mais diversas situações.
No Brasil, o Bullying aparece em uma proporção pequena se comparada a países com os Estados Unidos e Inglaterra onde o assunto ganha um debate intenso e onde casos graves são constantemente relatados. Os Estados Unidos apontam o bullying como razão do episódio da morte de treze estudantes da Columbine’s scholl em Littleton em 1999. O mais recente caso aconteceu no último dia 28 de setembro, quando um adolescente, afirmando que se sentia diferente dos outros,matou 3 colegas e feriu outros 7 em uma escola em Carmen de Patagones, na Argentina
Para tentarmos resolver este preocupante problema é necessário um trabalho em conjunto – Família, aluno, escola e comunidade.
Karen Kaufmann Sacchetto Pedagoga
http://guiadobebe.uol.com.br/bb4a5/a_agressividade_infantil__bullying.htm
Pesquisado em 25/05/2010

terça-feira, 11 de maio de 2010


OS ADOLESCENTES E A ESCOLA

Estamos iniciando as atividades escolares 2010. Junto à essas, as reclamações dos adolescentes em relação ao retorno às aulas. Mas, o que fazer para que a escola se torne um espaço agradável? Será que nós, educadores, pais e professores podemos contribuir para isso? Dou algumas dicas:

Realidade: Muitas vezes, por ser cheia de normas e regras a escola acaba negando os espaços de liberdade para os adolescentes, tirando o significado de os mesmos estarem aí. Sabemos que as normas e regras servem para orientar, mas, quando exageradas podem causar danos ao aprendizado e significado da escola. Muitos tentam superar este mal estar gazeando aulas (sentam nas últimas cadeiras, escrevem bilhetes, planejam o final de semana durante as aulas, etc). Devemos então estar atentos aos desejos, sonhos, perspectivas, interesses dessa galera, buscando-os e atribuindo-lhes responsabilidade sobre a realidade da escola. Conhecemos realmente essa fase da vida?

Compreendendo: Na adolescência, muitas vezes, outras descobertas são mais importantes que o estudo. Isso se deve à fase de descobertas afetivas em que os mesmos se encontram. Nesse sentido, a escola passa a ser um ponto de encontro, ou ainda, um espaço onde as diferentes sexualidades, interesses e grupos se relacionam. Assim, a escola pode ir ao encontro dessa dinâmica, utilizando-se desse pretexto para a construção de conhecimento. Como diz o ditado “não adianta coçar a cabeça, se a coceira está no pé”. É necessário focalizar as atividades. A partir disso, surge o entendimento, ou seja, ao invés de nos incomodarmos com eles, devemos nos aproximar para potenciá-los criativamente.

Organizando: É possível começar a mudança no ambiente escolar? Se você respondeu sim, pense bem, pois é necessário seu engajamento, seja você pai, mãe, responsável, professor, ou até mesmo estudante. A mudança não depende exclusivamente dos professores! É necessária a conscientização dos pais, pois eles também fazem parte do processo educacional. Já em relação aos adolescentes, a consciência deve partir da ideia de que não se estuda somente pela “nota”, mas a compreensão de que o esforço pode ser recompensado pela construção do saber, compreensão de mundo, convivência com colegas, possibilidade de agir coletivamente…entre outros. Será possível essa ideia?

Recriando: Estudar é muito mais que frequentar aulas. Estudar é envolvente, pois coloca diante de nossos olhos os confrontos sociais, seja da escola, seja em casa. Estudar é a possibilidade de se renovar, mudar de ideia constantemente, criar, descobrir, recriar e, necessariamente é um desafio muitas vezes chato e cansativo. Recriar os espaços escolares é participar junto, ser co-responsável pelo desenvolvimento das atividades.

Transformando: À medida em que conhecemos a realidade, compreendemos quem dela convive, organizamo-nos para enfrentar os seus desafios, recriamos os espaços de aprendizagem dando-lhes o devido significado, estamos transformando a nossa maneira de ser, pensar e agir. Assim, o novo está aí. Ajude os adolescentes a se organizar, mudando atitudes com determinação e empenho, mas acima de tudo, os compreenda.

Por fim, comece a mudança por você! Você é o espelho das futuras gerações. E se o espelho não reflete bem a realidade, o mundo adolescente fica bem mais embaraçado. Lembre-se: Um gesto vale mais que mil palavras! Sucesso!

Fonte:http://lh3.ggpht.com/

Pesquisado em 11/05/2010